terça-feira, 1 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
MERGULHO NA COMUNIDADE
INFORMAÇÕES RELEVANTES:
dados: http://www.youtube.com/watch?v=5EDt2NJRgLI
Minutos depois, a favela estava cercada por 120 homens de cinco batalhões e sobrevoada pelo helicóptero Águia. A PM usou balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. "Viemos aqui para conter a manifestação e fomos recebidos a pedradas", afirmou o coronel Goulart. "Nossos homens ficarão aqui para restabelecer a ordem."
O rapaz preso durante a tarde seria autuado por tráfico e a mãe dele, por desacato. Parentes disseram que a polícia agiu com violência e negaram que Silva seja traficante. "Meu filho trabalha comigo como ajudante de pedreiro. Nunca mexeu com droga", disse o pai, o também ajudante de pedreiro Ronaldo Ferreira da Silva, de 38 anos. "A gente estava trabalhando numa obra e, como hoje (ontem) acabou mais cedo, ele foi para o campinho."
Dois comerciantes que testemunharam a confusão também reclamaram da atuação da PM. "Nasci nesse bairro e posso dizer que o pessoal da favela é muito tranquilo. Foi a polícia que chegou jogando bomba e dando tiro", disse Pedro Ganav, de 68 anos, dono de uma loja de materiais de construção.
Essa não foi a primeira vez que moradores da Tiquatira se rebelaram. Em agosto do ano passado, um grupo de 200 pessoas ateou fogo a um ônibus e apedrejou outro. Parte do grupo chegou a trocar tiros com a polícia. Na ocasião, suspeitava-se que a manifestação teria sido motivada por uma chacina ou pela morte de um criminoso, baleado pela PM durante um assalto a banco.
AGRESSIVIDADE
"Ele estava em casa e foi jogar bola na quadra. Deixou a mulher e o filho em casa. A polícia chegou enquadrando o pessoal de uma maneira agressiva", disse Maria Cristina Barbosa, de 39 anos, mãe de Vagner da Silva, que teria sido o centro do conflito. Ela também foi presa por desacato, mas acabou liberada no mesmo dia. Vagner permanece preso. "Fui para cima dos policiais para eles não matarem meu filho", afirmou Maria.
Sobre o confronto com a população, o tenente-coronel Espósito classificou o episódio de "ato criminoso" e não de protesto. Os moradores da Tiquatira garantem que a reação violenta contra os policiais foi provocada pelas agressões à mãe de Vagner. "Não estamos certos, mas queimamos tudo só depois que eles (policiais) bateram na senhora", disse uma moradora. "Ninguém acha errado prender traficante, mas o menino não era envolvido com nada."
A comunidade também estava revoltada com a informação divulgada pela PM de que moradores teriam arremessado um bebê de 11 meses pela janela de um ônibus articulado que foi incendiado. "A mãe da criança estava com o bebê no colo e segurando a outra filha pela mão. Na descida do ônibus, o bebê escapou e caiu no meio-fio da rua. Eu a peguei, ajudei a mãe e a outra menina. Levei as três para minha casa e depois para o Hospital Tatuapé", contou o chaveiro Luiz Silva, de 43 anos. A família de Karina Souza Lopes, de 24, mãe das duas crianças, S., de 11 meses, e M , de 5, confirmou a versão do morador, que guardou em sua casa as roupas do bebê, ainda sujas pela queda na rua. As três ficaram feridas, mas apenas a mais nova permanece internada.
Assista ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=5EDt2NJRgLI
dados: (Solange Spigliatti, da Central de Notícias, e Bruno Tavares, José Dacauaziliquá e Marcelo Godoy, de O Estado de S. Paulo) - www.estadao.com.br/fotos/tiquatirahelvio600.jpg
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
*Conheça a CBAE*
ONG - CBAE - Cruzada Brasileira de Assistência e Educação
QUEM SOMOS: uma organização sem fins lucrativos, de motivação e fundamentação evangélica que atua em uma comunidade carente e tem por finalidade o atendimento às crianças e adolescentes da comunidade Tiquatira (Penha Z/L) em situação de vulnerabilidade social, extensivo ao fortalecimento e a capacitação das famílias.
MISSÃO: promover a integração e a transformação de comunidades carentes por meio de um trabalho solidário junto a crianças, adolescentes e famílias, e garantir o exercício da cidadania tornando-os protagonistas de suas histórias de vida e transformando a comunidade em que está inserida.
VISÃO: Ser uma organização fundamentada em valores cristãos, pautada pela eficiência em programas de inclusão social
HISTÓRICO: A CBAE, foi fundada em 1988 pelo pastor Vicente Lumiento da igreja Batista em Vila Libaneza com a proposta de ministrar cursos profissionalizantes e de alfabetização. Sua localização é dentro da favela Tiquatira (Penha – ZL), onde há 15 anos atua na comunidade efetivamente com ações sócio educacionais, possibilitando que crianças, adolescentes, jovens e suas famílias se tornem cidadãos de uma sociedade mais justa.
Assim a CBAE desenvolve vários programas sócio-educacionais, que contribuem para a formação integral e amplia o universo cultural. Atende em parceria com SMADS crianças e adolescentes, sem distinção de raça, sexo, classe social, credo político e religioso, tornando-os aptos para uma participação mais efetiva na sociedade.
Os recursos financeiros da organização são oriundos de convênio com a Prefeitura Municipal de São Paulo – SMADS, parceria com a RFR Com. e Reciclagem, Itaqueri Nox, Instituto ibi, e doações de pessoas físicas e jurídicas entre outros.
PROJETOS EXISTENTES:
PEPE – Programa de Educação Pré-Escolar - tendo o lúdico como forma de aprender para 30 crianças de 04 a 06 anos;
CCA – Centro para Criança e Adolescentes - que oferece espaço de estar e convívio e trabalho sócio educativo para 140 crianças/adolescentes de 06 a 14 anos;
PETI – Programa de Erradicação Trabalho Infantil – com a mesma proposta do CCA.
CJ – Centro de Juventude - que oferece espaço de proteção social a jovens assegurando espaço com acesso a tecnologia, e o desenvolvimento de competências, propiciando autonomia, facilitando a inserção no mundo do trabalho para 60 adolescentes.
PROJETOS FUTUROS:
SALA DE INFORMÁTICA – em parceria com o CDI adequando-se a realidade da nossa comunidade oferecendo assim aulas de informática às crianças e jovens integrados nos projetos e estendendo às suas famílias.